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Paisagem

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Quando iniciamos esse trabalho, não fazíamos ideia de como os alunos o aceitariam. Quando pedimos a eles que buscassem na lembrança algo que lhes trouxessem uma memória afetiva — uma cena, um cheiro ou um lugar, nos deparamos com muitas indagações. Para nossa surpresa, o "fazer a caixa afetiva" já se tornou poético. Cada detalhe colocado, cada desenho, ou mesmo aqueles que por motivos maiores não estão com seus materiais de artes, foi uma surpresa positiva. Quanto aos objetos, ou sobre as escolhas deles, chegaram carregados de tanta história e emoção. Memórias afetivas da primeira viagem, recordações dos momentos em que estiveram ao lado dos avós, recordações dos seus nascimentos, dos colegas que não estão próximos, das cartinhas recebidas, da gaveta que se tornou a caixa, os instrumentos musicais e em alguns casos, a própria caixa do instrumento musical. As memórias afetivas dos nossos alunos, neste momento, se tornaram nossas. O objeto conta história, aguça a memória e os sentidos. O que nossos alunos têm para partilhar de valioso em um momento que sorrir pode ser um grande desafio? Enquanto professores, reafirmamos que não desistir e reinventar-se pelas vias que a Arte nos proporciona é um caminho poético, verdadeiro e cheio de surpresas boas. Apreciem sem moderação, pois o que desejamos neste momento é cultivar e criar novas memórias importantes para entendermos mais sobre nossa própria história.

E qual é a sua memória afetiva? 

 

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